Lar Debora Salomão Nunca me senti tão viva quanto agora interpretando a morte
Debora Salomão

Nunca me senti tão viva quanto agora interpretando a morte

Desde que acabou este festival eu entrei num dilema comigo mesma: eu nunca me senti tão viva quanto agora interpretando a morte.
Pode soar estranho, mas eu me sinto muito mais em casa na pele de uma personagem triste e melancólica do que na pele de uma alegre.
Eu queria dançar este solo da morte do cisne desde 2019, quando a minha professora Erlene me emprestou o arranjo de cabelo da época que ela havia dançado. Nem deu tempo de colocar o arranjo nos dias do festival, mas foi a partir daí que eu comecei a pensar nessa personagem. Depois veio a pandemia e desfez todos os nossos planos. Agora, 5 anos depois, eu me sentia mais pronta física e, principalmente, psicologicamente, para este papel. Existe uma menina muito inquieta dentro de mim. Nenhum sucesso a satisfaz, nenhuma felicidade a acalma, mas, por um raro momento, ela estava entregue.
Agradeço à minha professora Erlene por tantos anos de parceria e por compartilhar todos os amores e dores do mundo da dança comigo;
Às nossas queridas alunas por vibrarem conosco da plateia (e das coxias) e às suas famílias por toda a confiança e carinho;
À minha tia Katya e à toda a minha família por todo o apoio e oportunidades;
Ao meu treinador físico Pablo Cruz e à minha nutricionista Úrsula Marani por me incentivarem nessa jornada de academia e dieta (que eu não gosto);
E à toda a nossa equipe, patrocinadores, apoiadores e espectadores: MUITO OBRIGADA!

Deixe um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Artigos relacionados

Debora Salomão

Minha avó Nilma e a nossa rotina

Eu vou na casa da minha avó Nilma todos os dias. Meus...

Debora Salomão

Eu vim falar sobre o amor

Marcos Rogério me sugeriu que eu escrevesse sobre o dia dos namorados...

Debora Salomão

“Vai passar nessa avenida um samba popular”

“Vai passar nessa avenida um samba popular…” Parafraseando o grande Chico Buarque,...

Debora Salomão

“Eu pensei que todo mundo fosse filho de Papai Noel…”

Com esta bela passagem de uma música tão nostálgica, dou início ao...