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135 mil brasileiros vivem com HIV e não sabem

Em 2018, estima-se que 900 mil pessoas estavam vivendo com HIV no país. Destas, 135 mil pessoas tem a doença e não sabem

O Brasil conseguiu evitar 2,5 mil mortes por aids entre os anos de 2014 e 2018. Nos últimos cinco anos, o número de mortes pela doença caiu 22,8%, de 12,5 mil em 2014 para 10,9 mil em 2018. Esses dados são positivos e fazem parte do novo quadro da infecção no Brasil, divulgados nesta sexta-feira pelo Ministério da Saúde. Em 2018, estima-se que 900 mil pessoas estavam vivendo com HIV no país. Destas, 135 mil pessoas tem a doença e não sabem. O tratamento à doença está disponível no SUS e é capaz de tornar o vírus HIV indetectável. O desafio é incentivar as pessoas que não se preveniram em algum momento da vida a procurar uma unidade de saúde e realizar o teste rápido e iniciar logo o tratamento. Por isso, a campanha de Prevenção ao HIV/Aids tem o foco na testagem, explica o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

“Levar o teste como a gente tá levando para as unidades de saúde levar para os eventos promover os eventos como Brasília tá fazendo hoje na rodoviária levar para Rua levar essa campanha com essa mensagem Clara e não precisa ficar na dúvida a partir do momento que você testou está negativo não tem o uso do preservativo mantém a prevenção mantenha atenção agora estou positivo a entrada do medicamento num curto espaço de tempo a pessoa já passa essa carga viral para números muito baixos e para de circular o vírus ela quebra transmissão coletiva.”

A notificação para infecção pelo HIV passou a ser obrigatória em 2014, assim como o tratamento para todas as pessoas vivendo com HIV, independente do comprometimento imunológico. Assim como registrado nos últimos anos, a infecção por HIV cresce mais entre os jovens. Em 2018, 43,9 mil casos novos de HIV foram registrados no país. Por isso, é necessário conscientizar esse público para a prevenção, enfatiza o ministro.

 “Você tem uma série de atitudes que você toma na sua vida que tem consequência E essas práticas de risco elas precisam ser muito bem dialogadas de alongadas é até entre os jovens que é aonde esse diálogo melhor prospera para que eles entendam que olha isso daqui tem consequências né então uma delas é fazer a testagem não esquecer nós falamos sobre isso esse mês agora as infecções sexualmente transmissíveis a sífilis que aumentou muito né a adolescente a menina ou a mulher é jovem quando entra a gestante ela transmite para o bebê então a transmissão vertical”, enfatizou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

Até dezembro deste ano, a previsão do Ministério Da Saúde é distribuir 462 milhões de preservativos masculinos, o que representa aumento de 38% em relação ao ano passado, quando foram distribuídos 333,7 milhões de unidades.

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